Essa técnica parte da premissa de que é possível descobrir a NATUREZA e a FONTE de um PROBLEMA após perguntar pelo menos CINCO VEZES “POR QUE” ele está acontecendo. Muitas vezes, a resposta para o primeiro “por que” irá pedir outro “por que”, e a resposta para o segundo “por que” irá pedir outro “por que”, e assim por diante – daí o nome “5 PORQUÊS”, por exemplo:
1. POR QUE HOUVE FALHA NO PROCESSO DE LIMPEZA?
Porque o profissional não aplicou as técnicas básicas.
2. POR QUE O PROFISSIONAL NÃO APLICOU AS TÉCNICAS BÁSICAS?
Porque não havia cabeleiras (mops) e panos limpos.
3. POR QUE NÃO HAVIA CABELEIRAS (MOPS) E PANOS LIMPOS?
Porque a lavanderia não entregou no prazo combinado.
4. POR QUE A LAVANDERIA NÃO ENTREGOU NO PRAZO COMBINADO?
Porque o caminhão quebrou.
5. POR QUE O CAMINHÃO QUEBROU?
Porque não foram realizadas as revisões programadas.
Cada vez que perguntar “por que”, procure uma resposta que é fundamentada em FATOS CONCRETOS e DADOS REAIS, e não em suposições ou eventos que poderiam ter acontecido. Isso impedirá que a ferramenta se torne apenas um processo de raciocínio dedutivo, podendo gerar uma série de causas potenciais e, às vezes, criando mais transtornos.
A técnica é mais indicada para PROBLEMAS SIMPLES ou MODERADAMENTE DIFÍCEIS, pois pode levar a uma única linha de investigação. Para anomalias mais COMPLEXAS ou CRÍTICAS, quando pode haver várias causas ou fatores contribuintes, é mais indicado o uso do DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO, por ser mais abrangente.
#AllanKern
#PorUmaAssistênciaMaisSegura
Fonte: Adaptado de KERN, A. E.; Gestão de qualidade, riscos e segurança do paciente / Allan Egon Kern. 1ª ed. São Paulo : Editora Senac São Paulo, 2017. (Série Universitária). E-Book.
Imagem: https://br.freepik.com/fotos-gratis/uma-mulher-sorri-com-um-ponto-de-interrogacao_961552.htm#query=dúvida&position=35